O projeto de viabilidade do Trem Turístico Rio Minas, que está na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), criado pela ONG Amigos do Trem só está aguardando os laudos técnicos referentes às condições de locomotivas e vagões. Aguardado com grande expectativa nas regiões de Minas e do Rio, por onde passará o Trem Turístico , batizado de Trem da Terra, seis cidades mineiras vão ser contempladas com o “Trem da Terra”:Cataguases, Leopoldina, Recreio, Volta Grande, Além Paraíba e Chiador, todas na Zona da Mata. No Rio de Janeiro as estações estão em Sapucaia e Três Rios e todas as oito prefeituras apoiam a iniciativa. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que é parceiro do projeto e já fez a doação de locomotivas e vagões para garantir a viabilidade da ideia. 
“Teremos condições de integrar duas regiões serranas do Rio de Janeiro, que são Petrópolis e Teresópolis e a região Sul fluminense, onde estão fazendas e cachoeira; passando também por toda a Zona da Mata de Minas Gerais”, afirma Paulo Henrique, diretor da ONG.
Minas Gerais poderá contar com mais esse trem turístico de passageiros em breve. Esse é o objetivo da Organização Não Governamental (ONG) Amigos do Trem, que está articulando com órgãos públicos e empresas o material necessário para viabilizar o transporte de passageiros em um trecho de 150 quilômetros entre as cidades de Cataguases, na Zona da Mata, e Três Rios, no Rio Janeiro.
Com a concretização da iniciativa, Minas Gerais pode ganhar o sexto trem de passageiros turístico do estado. Atualmente já funcionam rotas em Rio Acima, na Grande BH, entre Ouro Preto e Mariana, na Região Central, de São João del-Rei a Tiradentes, no Campo das Vertentes, de Passa Quatro a Coronel Fulgêncio, no Sul de Minas, e o Trem das Águas, que vai de São Lourenço a Soledade de Minas, também no Sul do estado. As locomotivas estão em Lavras, no Sul de Minas, aguardando para serem encaminhadas para Recreio, na Zona da Mata, onde passarão por manutenção na oficina ferroviária da cidade.
A ferrovia está desativada desde o ano passado, quando deixou de ser usada pela VLI e pela Ferrovia Centro Atlântica (FCA) para o escoamento da bauxita por conta da inviabilidade econômica. A empresa continua dando manutenção no trecho ferroviário e dá assessoria técnica ao projeto. “Estamos tentando aproveitar a ferrovia a nível turístico, de forma a movimentar as economias das cidades da rota e preservar o patrimônio público”, afirma o diretor-presidente da ONG, Paulo Henrique do Nascimento. Em sua página, no Facebook, a ONG AMIGOS DO TREM informa:
“Estamos trabalhando muito para ver este sonho sendo realizado em breve, sabedores das dificuldades e obstáculos que são impostos na realidade de nosso dia a dia, o que é normal nos projetos idealizados por qualquer pessoa ou entidade. Agradecemos a cada pessoa pelo seu apoio mesmo que seja com pesamentos positivos para que juntos possarmos concretizar este objetivo de ver o Trem Rio Minas circulando nos trilhos. “
NA FOTO : Locomotivas cedidas pelo DNIT , em Lavras e brevemente serão encaminhadas para manutenção em Recreio (FOTO : ONG Amigos do Trem/Divulgação)
